O "Livro Negro" que o responsável pelo I.G.A.I. abriu no Expresso e nas declarações a canais televisivos foi mais uma acha para a fogueira onde se vão consumindo as estruturas deste país.
Se provocou fundadas preocupações em altos dignitários do espectro político e da Sociedade, deixou boquiaberto e baralhado o mais comum dos cidadãos.
Não é caso de pequena monta que um alto responsável, das principais peças da nossa Segurança, venha a público diabolizar as forças com a responsabilidade da manutenção da ordem e da paz neste pequeno espaço europeu!
Apodar estas instituições de incompetentes, arrogantes, cow-boys, inimigos do povo, e outras estonteantes "meiguices", e delas fazer alarde na praça pública, não é acto gratuito ou um banal e legítimo manifesto de opinião.
Sem pretender contrariar, no seu todo, a substância das acusações que nos foram dadas a conhecer, de sua responsabilidade, concordando, em consciência, com algumas e discordando, em absoluto, de outras, não posso aceitar a forma e o lugar em que elas foram proferidas. Pelos nefastos efeitos que elas possam produzir, quer nas instituições visadas, já, por outros factores, tão abaladas, quer nos cidadãos que se vêm confrontando, em cada dia, com a sua segurança ou falta dela.
Sabemos que tanto a PSP como a GNR são estruturas hierarquizadas, numa pirâmide que tem por base o agente ou soldado e no topo o Ministro da Administração Interna, que, por sua vez, superintende no I.G.A.I..
Não pode, sem se confrontar com graves sanções internas, qualquer elemento da estrutura intermédia de qualquer uma daquelas organizações, vir a público, sem que superiormente autorizado, tecer comentários sobre a actuação ou organização interna. Não o permitem os próprios Regulamentos.
Vir o Inspector Geral, dependente do Ministro da tutela, à revelia(?) da entidade de quem depende, tecer acusações da índole das que foram profusamente propaladas, se por mais não fosse, seria um triste e condenável exemplo para todos os que, nessas estruturas de segurança, se submetem à hierarquia imposta.
Reside aí a minha estupefacção. Mais do que no conteúdo do "ataque" daquele responsável à PSP, à GNR e aos homens e mulheres que servem nessas instituições.
E, nesta perspectiva, é-nos legítimo, em nome do Direito, da transparência e, até, da honra das Instituições do Estado, que o Senhor Ministro da Administração Interna, esclareça se subscreve e autorizou as públicas declarações daquele Senhor.
Se o não fez, e ainda há uma réstia de dignidade no Poder que nos governa, só tem um caminho a seguir: ou demite o Inspector ou se demite. A bem das instituições e do Povo que é suposto elas servirem!
Se provocou fundadas preocupações em altos dignitários do espectro político e da Sociedade, deixou boquiaberto e baralhado o mais comum dos cidadãos.
Não é caso de pequena monta que um alto responsável, das principais peças da nossa Segurança, venha a público diabolizar as forças com a responsabilidade da manutenção da ordem e da paz neste pequeno espaço europeu!
Apodar estas instituições de incompetentes, arrogantes, cow-boys, inimigos do povo, e outras estonteantes "meiguices", e delas fazer alarde na praça pública, não é acto gratuito ou um banal e legítimo manifesto de opinião.
Sem pretender contrariar, no seu todo, a substância das acusações que nos foram dadas a conhecer, de sua responsabilidade, concordando, em consciência, com algumas e discordando, em absoluto, de outras, não posso aceitar a forma e o lugar em que elas foram proferidas. Pelos nefastos efeitos que elas possam produzir, quer nas instituições visadas, já, por outros factores, tão abaladas, quer nos cidadãos que se vêm confrontando, em cada dia, com a sua segurança ou falta dela.
Sabemos que tanto a PSP como a GNR são estruturas hierarquizadas, numa pirâmide que tem por base o agente ou soldado e no topo o Ministro da Administração Interna, que, por sua vez, superintende no I.G.A.I..
Não pode, sem se confrontar com graves sanções internas, qualquer elemento da estrutura intermédia de qualquer uma daquelas organizações, vir a público, sem que superiormente autorizado, tecer comentários sobre a actuação ou organização interna. Não o permitem os próprios Regulamentos.
Vir o Inspector Geral, dependente do Ministro da tutela, à revelia(?) da entidade de quem depende, tecer acusações da índole das que foram profusamente propaladas, se por mais não fosse, seria um triste e condenável exemplo para todos os que, nessas estruturas de segurança, se submetem à hierarquia imposta.
Reside aí a minha estupefacção. Mais do que no conteúdo do "ataque" daquele responsável à PSP, à GNR e aos homens e mulheres que servem nessas instituições.
E, nesta perspectiva, é-nos legítimo, em nome do Direito, da transparência e, até, da honra das Instituições do Estado, que o Senhor Ministro da Administração Interna, esclareça se subscreve e autorizou as públicas declarações daquele Senhor.
Se o não fez, e ainda há uma réstia de dignidade no Poder que nos governa, só tem um caminho a seguir: ou demite o Inspector ou se demite. A bem das instituições e do Povo que é suposto elas servirem!