Mudei-me para:

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Cumpre-se o fado......


Eu já pressentia que iríamos ter mais do mesmo no debate do Orçamento para 2008.
Aquela "gente" não tem remédio, não sabe arrepiar caminho.
E nem me dou ao trabalho de fazer novo esforço de escrita para expressar a imagem que, em síntese, me ficou de mais uma discussão acerca da forma de se desbaratar o bolo do esforço que nos vai sendo pedido, nos sucessivos assaltos aos bolsos dos portugueses. Limito-me a recordar o que por aqui escrevi, no passado dia 1 deste mês, que deveria ser de Outono, mas teima em continuar de Verão quente:


"Numa retrospectiva breve, é fácil assumirmos que, mais do que governarem bem, as preocupações primeiras dos executivos, dos vários quadrantes, sem excepção, tem sido o, já mórbido, descartar o insucesso dos seus exercícios nos que antes passaram por São Bento.Já provoca náuseas, por tão repetitivo este estratagema! E não devia ser assim! É uma regra miserável que só convence os incautos, os cidadãos menos avisados, que vão sendo administrados por forças partidárias de compadrios e caça-votos, na egoísta procura da satisfação das suas clientelas.Não se pede que os sucessivos governos, os de ontem, de hoje e de amanhã, percam tempo com inócuos elogios aos que os antecederam, ou que se sintam, estrategicamente, obrigados a reconhecer-lhes os méritos como ora fez a Ministra da Educação. Pede-se, sim, é que governem bem e que, no fim de cada legislatura, nos apresentem resultados palpáveis e o rumo certo para um País que tem sido farto pasto da voracidade de grupos e lobbies. E que, sobretudo, não justifiquem os seus continuados falhanços com os hipotéticos erros de executivos passados, não poucas vezes, chegando ao ridículo de se desculparem com o negro fado dos tempos do homem de Santa Comba!"


Servindo-me das próprias palavras dos nossos "ilustres" parlamentares, ESTAMOS CONVERSADOS!