"O candidato socialista pôs de lado as mensagens políticas e apostou no apelo aos sentimentos perante uma plateia que estava ali para ouvir outra pessoa. "(TVI)
....que ocorria na Madeira aquele comício sinfónico com que César brindou os Açores na sua derradeira caça ao voto de mais uma Campanha Eleitoral.
Nada de ilegítimo, adiante-se.
Não vem mal às Ilhas que a mensagem política do seu "soberano" passe por entre acordes de amor e estrofes de corações partidos, na voz do nosso popularucho Tony Carreira.
Imaginem, mesmo assim, a afinada chinfrineira dos habituais detractores de Jardim, desde os seus jornalistas "de estimação" aos adversários políticos, sempre que o sem papas na língua dá o flanco com tiradas deste jaez.
No entanto, pouco ou nada se vê ou lê de relevante a propósito desta político-pimbalhada açoriana.
Haja quem, neste e noutros aspectos, detecte e aponte diferenças de relevo na actuação dos timoneiros das autónomas, passe a mais elaborada, calculista e cuidadosa linguagem do homem deste último arquipélago.
Imaginando melhor, para lá das pouco socialistas diferenças na distribuição dos dinheiros públicos pelas duas Regiões (o PIDACC é flagrante exemplo), de palpável só mesmo a chinfrinada político-jornalística no continente, sempre que Jardim agita a sua língua sem travões.
Quanto ao resto....o espectáculo folclórico, que já não é de hoje, nem é marca registada das Ilhas, tem palco aberto, por lá e por cá, e a que, de arruinado camarote, poderemos assistir nos meses que se avizinham!
A César o que é de César....a Jardim o que é de Jardim!