Imagem: bp2.blogger.com
Nunca votei Santana Lopes para cargo de poder decisório, nem perspectivo fazê-lo nos tempos próximos.
Não por qualquer preconceito pessoal e, provavelmente, por razões bem diversas daquelas com que a máquina de trituração pública o vem estigmatizando.
O homem que, para além de parlamentar e autarca, funções de que terá saído acima da mediania reinante, pousou, por breves meses, pela governação de S. Bento.
Foi a este último cargo que se colou toda uma psicose persecutória, inculcando no "menino guerreiro", por tão breve passagem, as malfeitorias dum condensado de 33 anos, em que se incluem as urdidas pelo "menino de ouro" nos últimos três !
São os aparelhos partidários e os seus braços de propaganda, ora no poder e, também, alguns sectores da sua génese política, e os estiletes de muita comunicação social, mesmo daquela que se proclama independente, a tatuarem-lhe o carácter, o estilo, a postura pública.
É toda uma notória perfídia política, que já fede, a tentar tirar o tapete sempre que Santana esboça um passo em frente e a sua sombra se projecta no horizonte político.
Numa análise pragmática , apoiada em factos bem terrenos, até um leigo que, como eu, se não mova minimamente nos campos da psicologia e do comportamento humano, formulará interrogações quanto aos verdadeiros fundamentos de todas as tentativas do seu assassinato político.
E é no decorrer dessa reflexão que recuámos no tempo, numa tentativa de entender como e quando tudo começou.
Pois bem: sabendo que a grande fatia de apoiantes de Santana Lopes radica no espectro feminino, recordando que um dos seus estigmas fermentado em jornais, rádios e televisões - de que se destacaram as revistas cor de rosa -, foi a fama de "Casanova" e "mulherengo", fico por aqui a meditar se tanta aversão pseudo-ideológica ao homem, não será emulação, doentia "ciumeira", por parte dos galos empoleirados que lhe não poupam bicadas sempre que se mexe ou dá a cara!
Vão-se lá entender os mistérios da mente!
Por mim, bem pode a imagem de Santana Lopes estar em recato ou em escalada. A capoeira neste País é farta e bem servida, não me assusta a sua sombra...
Quanto aos galos irrequietos e ciumentos, dar-lhe-ía um conselho: deixa-os pousar!.....
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Há 4 minutos