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domingo, 21 de setembro de 2008

União Nacional?


O Partido Socialista, reconheçamos, está no seu auge.

Tem as rédeas do Poder absoluto, no Governo, na Assembleia e em todos os dominantes sectores da nossa Sociedade.

Adestrada a maioria da poderosa Comunicação Social, instalado o medo nos sectores ainda não totalmente subjugados, como o funcionalismo e, sobretudo, o professorado; as invectivas à Magistratura no sentido de a fragilizar; domínio nas empresas-chave, infiltrando os seus homens de mão; controle das policias ( e do Ministério Público?), com recurso a um Super-Chefe; condicionalismos ao voto dos emigrantes (estes, por estarem fora do País, mais refractários à sua feroz propaganda interna); um autoritarismo arrogante associado a um marketing político de qualidade (é justo reconhecê-lo); o aviltamento constante e público das demais forças politicas, faltar-lhe-á tão só o arrebanhar de algumas massas renitentes aos seus apelos e medidas de pura artimanha politica, ou ao pavor instalado.

Mas esta última tarefa está em marcha. Vimo-lo ontem e veremos durante mais um ano, por mais gasto e descredibilizado que esteja, o folclore dos comícios de espectáculo, com o infindável desfile de autocarros fretados e pagos, sei lá por quem...e, depois, o doce rosário das habituais promessas (paroles...paroles..paroles...).

Os tentáculos vão crescendo e, pressinto-o de há muito, que breve estará o tempo em que quando todo um Povo acordar da letargia do logro, mais não reconhecerá que uma nova União Nacional, a Socialista. E tornar-se banal o defunto slogan "Quem não é por NÓS é contra NÓS!"


Repousem as almas mais inquietas: isto fui eu a delirar, com laivos de reviralho. Afinal, não passo de mais um envergonhado "BOTA ABAIXO"!...