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terça-feira, 21 de abril de 2009

Por quem os sinos dobram...

AUSCHWITZ

Não me vou deter nas razões do conflito que se vem prolongando no tempo e que opõe Israel aos Palestinianos, nem tão pouco das motivações dos apoios que ambos os povos desavindos congregam em torno dos argumentos que assistem a cada uma das partes.
Hoje mesmo, o Povo Judeu, recorda e chora os seus seis milhões de homens, mulheres e crianças, vítimas da intolerância nazi, no decorrer da II Guerra Mundial.
E, enquanto alguns branqueadores dos momentos trágicos da História, desde um bispo a Ahmadinejad, passando por outros anti-semitas assumidos, desvalorizam e negam, em extremo, o Holocausto, os campos do extermínio, o testemunho vivo de sobreviventes, os relatos de fontes seguras e presenciais, são prova amarga da bestialidade nacional-socialista, esta sim, eivada de raivoso racismo.
Auschwitz foi o principal campo de morte, o símbolo macabro dessa selvajaria de há poucas décadas e, nas suas ruínas, ouvem-se ainda os clamores aflitivos das suas vítimas inocentes, o aviso e a revolta de quem recorda como nós, humanos, quando alienados por ideologias populistas e ódios gratuitos, nos podemos transformar em bestas sem alma, máquinas de autoritarismo e intolerância.
Porque, sem deixar de reconhecer os direitos de outros, todos os povos, admiro o Povo Judeu e nutro especial respeito pela memória dos seus ancestrais perseguidos, torturados e mortos, socorri-me de imagens das ruínas daquele campo de concentração captadas pelo João Taborda (http://viajandoevendo.blogspot.com), para prestar a minha singela homenagem àquele povo sofrido.


À posteriori, rectifiquei o link para o site do João Taborda, que é:

http://viajandoevendo.blogspot.com