O Ministro da Saúde (ou falta dela) continua a sua sanha demolidora. Nem as terras do Vouguinha, no pulmão verde de Lafões, ficaram imunes à sua injecção do perigoso vírus do encerramento. Que foi disseminando, sem alma, sem lógica, sem pudor social, por todo o país, mas, com notória e preocupante acuidade, nas regiões do interior, em luta constante contra a desertificação.
Vouzela e São Pedro do Sul caíram nas malhas desse insano roteiro com GPS economicista, sem respeito pela saúde, pelas vidas, pelo bem estar dos lafonenses. Os Centros de Saúde de ambas as vilas passarão a encerrar à meia noite. A doença súbita, os acidentes, os imprevistos, têm horário de proibição decretado por um Governo que nos vai recordando, a cada traço de tinta, o quão pouco contam os votos no Interior de Portugal.
Os votos contam-se nos principais centros, em Lisboa, Porto, Coimbra... e pouco mais. Ou, como de há muito se apregoava "Portugal é Lisboa, o resto á paisagem...". E o Ministro da Saúde, e todos os seus alpacados peões no terreno, olham para a paisagem com o mesmo desdém que um abutre empanturrado embica com um esqueleto ressequido!
Se, por si só, não fosse suficientemente importante o direito que os habitantes das duas vilas e concelhos têm à saúde, a tempo inteiro, entre estas duas urbes, São Pedro do Sul e Vouzela, e das quais é quase equidistante, está implantado, e em funcionamento pleno, um dos mais importantes Centros Termais deste País e onde procuram férias e tratamentos muitos milhares de portugueses.
Surpreende-me, ou nem tanto, que estes dois Centros de Saúde não continuem com SAP, mas o que mais me revolta, e dá náuseas, é que nem tão pouco se haja equacionado, mesmo como paliativo, a hipótese de se manter um destes dois Centros de Saúde com assistência permanente, mesmo em sistema de alternância diária, pesada a sua viabilidade!
As populações daquelas terras do Vouguinha agradeciam! Se é que o usufruir dum inalienável direito se agradece e alguém merece essa gratidão!
Vouzela e São Pedro do Sul caíram nas malhas desse insano roteiro com GPS economicista, sem respeito pela saúde, pelas vidas, pelo bem estar dos lafonenses. Os Centros de Saúde de ambas as vilas passarão a encerrar à meia noite. A doença súbita, os acidentes, os imprevistos, têm horário de proibição decretado por um Governo que nos vai recordando, a cada traço de tinta, o quão pouco contam os votos no Interior de Portugal.
Os votos contam-se nos principais centros, em Lisboa, Porto, Coimbra... e pouco mais. Ou, como de há muito se apregoava "Portugal é Lisboa, o resto á paisagem...". E o Ministro da Saúde, e todos os seus alpacados peões no terreno, olham para a paisagem com o mesmo desdém que um abutre empanturrado embica com um esqueleto ressequido!
Se, por si só, não fosse suficientemente importante o direito que os habitantes das duas vilas e concelhos têm à saúde, a tempo inteiro, entre estas duas urbes, São Pedro do Sul e Vouzela, e das quais é quase equidistante, está implantado, e em funcionamento pleno, um dos mais importantes Centros Termais deste País e onde procuram férias e tratamentos muitos milhares de portugueses.
Surpreende-me, ou nem tanto, que estes dois Centros de Saúde não continuem com SAP, mas o que mais me revolta, e dá náuseas, é que nem tão pouco se haja equacionado, mesmo como paliativo, a hipótese de se manter um destes dois Centros de Saúde com assistência permanente, mesmo em sistema de alternância diária, pesada a sua viabilidade!
As populações daquelas terras do Vouguinha agradeciam! Se é que o usufruir dum inalienável direito se agradece e alguém merece essa gratidão!