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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Pela boa morre o peixe....

....ou o diamante da hipocrisia no seu estado mais puro...

Cavaco, a malhar em ferro frio?!


Mais do que a publicidade gratuita às lojas do Freeport que, ontem, continuou "em grande", das notícias dos já rotineiros assaltos, da já estafada e não conclusiva luta dos professores, do lençol declarativo de Dias Loureiro a propósito do caso BPN..., a mais valia da Terça-Feira chuvosa, foi, na minha perspectiva, mais um "recado" do PR à AR e ao Governo, no âmbito da cerimónia de abertura do Ano Judicial.
Nem discuto dos resultados palpáveis que as "chamadas de atenção" de Cavaco Silva possam colher, sabendo dos inócuos resultados dos seus anteriores apelos, limitado que está pelo estatuto das suas competências.
O que realço é a pertinência da preocupação que manifestou quanto à forma e ao conteúdo de que se reveste muita da legislação que se vai produzindo neste país. De facto, de há muito, vimos manifestando estranheza pela falta de senso, de clareza, de muitos diplomas legais, paridos em grande quantidade e sem a mínima qualidade.
Da minha experiência profissional, estou a lembrar-me dos dispositivos legais que regulavam (e regulam) o fabrico, comércio e utilização de explosivos e que, de tão vasta, complexa e, entre si, contraditória, não permitia, no terreno e na prática, qualquer regulação justa e equilibrada naquele sector.
Um exemplo menor, se atendermos às precipitadas e até, socialmente, perigosas, alterações às Leis Penais.
Não me alongo e limito-me a deixar por aqui alguns excertos do que já corre por aqui nestas águas do Vouguinha:

Em 18/3/2008:
"mas não deixo de me que questionar a propósito da leviandade com que se decide a produção de leis no nosso País. Num Estado que se pretende de Direito é fulcral que qualquer diploma regulador da vida em sociedade seja, previamente, discutido e ponderado, no sentido de se aquilatar da sua justeza e aplicabilidade.

Para esse desígnio, compete aos legisladores uma audição prévia da sociedade civil, com auscultação dos organismos e entidades abalizadas, que, mais de perto, lidam com as áreas em que se pretende legislar.

Tenho para mim que as Leis da Nação não podem ser, unicamente, imaginadas e produzidas na ignorante solidão de qualquer gabinete ministerial ou na inquietante chinfrineira dos claustros do Parlamento.

Para que possam ser exequíveis, respeitadas e aplicadas, sem tibiezas. E que a sua subjectividade, no conteúdo, mas, também, na forma, não possa ser uma arma apontada aos mais fracos e de cuja trajectória os mais fortes se possam esquivar por força dos descuidados, ou intencionais, articulados que as enformam.

A não ser assim, só nos resta a preocupação com a saúde do corpo do Estado de Direito, debilitado por sucessivos abortos legislativos, como é flagrante e preocupante exemplo o diploma que aprovou as alterações ao Código de Processo Penal.


Em 22/12/2008:
Num Estado que se proclama de Direito, há muito que urge que as leis sejam iguais para todos e que os emaranhados jurídicos tecidos com as últimas alterações ao Código de Processo Penal não sirvam para isso mesmo: dar trunfos a quem tem dinheiro para as delongas, os recursos, os apelos e quejandos, artifícios a que os economicamente menos poderosos não podem recorrer.
O Governo que dê exemplo, meios materiais e humanos para que Justiça que se prepare, sem demora, pois temo que a prolongar-se no tempo a sua incapacidade, esgotada a peculiar paciência do nosso Povo, cairá na rua o exercício do Direito.........e do Poder!



Em 14/1/2009:
Compete à primeira,(AR) isso sim, prestigiar a Magistratura e, sobretudo, aprovar leis exequíveis, para que esta possa servir-se das ferramentas adequadas e não de diplomas absurdos e contraditórios que façam da legislação portuguesa uma autêntica floresta de enganos.

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Se o PR fosse ferreiro, bem poderia dizer: para que estou eu aqui a malhar em ferro frio?!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Vamos lá então....


... a caminho de Alcochete.

Sem qualquer hipocrisia - uma ferramenta tão querida dos nossos políticos -, bem no íntimo, custa-me a crer que José Sócrates tenha, de forma intencional, directa e pessoal, a ver com as luvas que alguém terá calçado com a aprovação do Freeport.
O homem que eu, na sua faceta política, considero arrogante, picareta falante e de linguagem belicista, com uma postura nas raias do autoritarismo e com tiques narcisistas frequentes, pode ser um governante incompetente, mas, ou sou mesmo um ingénuo militante, ou não lhe reconheço qualquer perfil de corrupto.
E por menos simpatia que tenha pelo homem, não alinho, nem compreendo que alguém o faça, com teses de justiça de sarjeta, julgando por convicção própria ou porque entenda que o facto de se ser político tem implícita a falta de selo da honestidade.
A investigação está a decorrer e dispenso-me de reflectir sobre os factos concretos que vamos conhecendo através da comunicação social. Com maior ou menor dificuldade, os investigadores saberão estar à altura das suas responsabilidades, por mais limitados que sejam os meios técnicos e manterias que lhes são postos à disposição.
Mas,como alguns treinadores de futebol, a táctica de Sócrates, como reacção às notícias que lhe chamuscaram a imagem par via de familiares, foi a de que "a melhor defesa é o ataque". E não perdeu tempo: mal se terá apercebido de que as notícias eram irreversíveis e o caso ficaria com estatuto de nudismo público, reagiu, procurando a estratégia da vitimização, a tal árvore que tem produzido suculentos frutos para o partido da rosa.
Defender-se - sem que ninguém, oficialmente, o haja acusado -, acusando que alguém despoletou ou ressuscitou o caso Freeport para o prejudicar pela proximidade dos actos eleitorais,ao mesmo tempo que pedia celeridade da justiça, é que não faz mais sentido algum que não seja a aludida vitimização.
E porquê? Porque, nem a ele nem ninguém surpreenderá, a comunicação social informou, no caso vertente, de algo que já era facto real e concreto; a investigação já decorria quando os media (alguns) entenderam trazê-la a público. Como, aliás, trazem a público as notícias que os diversos departamentos governamentais lhes fornecem, com abundância, das propaladas "benfeitorias" governamentais.
A Comunicação Social, no seu todo, não tem contrato exclusivo com o Governo, nem pode ser uma versão alargada do Diário da República. Faz mesmo, mal ou bem, jornalismo de investigação, para desencanto de muitas esferas do Poder.
Sendo assim, o ataque de Sócrates quanto à "coincidência" das investigações com o ciclo eleitoral, só poderia ser dirigido ao Ministério Público, aos órgãos de investigação criminal. O que, no mínimo, seria uma pressão inconcebível, como inconcebível será exigir a esses órgãos celeridade nas investigações quando sabemos da propalada falta de meios do Ministério Público para a investigação dos crimes económicos e afins, nas palavras do próprio Procurador-Geral e duma certa fragilização dos meios e poderes da Policia Judiciária ocorrida nos últimos anos, segundo o seu porta-voz sindical. E é o Governo que chefia quem tem a responsabilidade de lhes fornecer esses meios!...
Andou mal, mais uma vez, o Primeiro Ministro, ao alinhar em mais uma teoria da conspiração, ao invés de aguardar, serenamente, pelas investigações e conclusão do inquérito.
Mais avisados estiveram, até agora, os partidos da oposição. Não se deixaram tentar pelo linchamento político do seu principal adversário, não fornecendo lenha para a fornalha da vitimização.
E, como sempre venho dizendo por aqui: deixem a Justiça trabalhar!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Mais humor...

.... para nos libertar de maus pensamentos e colorir notícias negras....

Humor de fim de semana!

Não, não tenho as baterias apontadas a Alcochete!.....

É mesmo humor, bem disposto, porque o acidente não provocou vítimas e aviões há muitos e não sentem dor.

NSTB Investigation - Hudson River Aviation Incident!

Fotos das aves que derrubaram o US Airways!


quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Castanholas de humor....ou nem tanto!

Sócrates está reunido com o Zapatero em Samora.
Estarão ambos a rasgar o Tratado assinado naquela cidade e em que foi reconhecida a Independência de Portugal?

Voltando ao sério (se é que estivemos a "brincar"!):

Sábado, 10 de Novembro de 2007

De Espanha....

Eu sei, pelas décadas já vividas, e muitos anos atentos, que só o simples facto de ilustrar o texto com esta primeira imagem poderá provocar comichosa sarna politica nalguns leitores que por aqui passem o olhar curioso.
O simples evocar dum símbolo pátrio, despoleta essa, nem sempre sentida, raiva em mentes com esquerdistas complexos, em ex-fascistas convertidos, há trinta anos, em revolucionários sanhudos e em ressabiados apátridas.
Surpreendido fiquei ao não ouvir o eco dessas serôdias reacções quando os "Lobos" cantaram com garbo, e de garganta viva, o nosso Hino!
Não invento, ao afirmar que muitos dos intelectualóides que pululam por essa Esquerda rançosa não deixaram de os conotar com exacerbados nacionalistas ou perigosos atletas de Extrema Direita.
Qualquer incauto português que exalte os valores pátrios ou exorte os seus símbolos, sujeita-se a esse vulgar labéu!Aplicada que está a vacina contra esse surto epidémico, mas da moda, passo ao que ora interessa.


Já por aqui fui vertendo a opinião de que o nosso destino europeu é inevitável e não há mesmo como retroceder. Entrámos num barco sem retorno e nem o risco corremos de sermos atirados borda fora.
Estamos de corpo todo na grande sociedade europeia e cumpre-nos acompanhar e participar na marcha do grupo.
Isso implica, como é inexorável e de honra, que, enquanto membro, de plenos direitos e deveres, da União Europeia tenhamos que cumprir as normas decididas e aprovadas pelo conjunto das nações que a integram, nos planos político, económico e social.
Mas, também, sabemos que numa União de Estados, todos estamos subordinados ao "todo" e a nenhum Estado em especial, subalternizado por qualquer dos membros que a integram.
E é neste pormenor, ou nem tanto, que a nossa ancestral subserviência me parece vir aflorando, remetendo-nos ao velhinho trauma de menoridade.
Menoridade ou outros obscuros interesses grupais que, por decisões, ou indecisões, ao mais alto nível dos políticos, vão permitindo que os nossos vizinhos espanhóis se arroguem do, não menos antigo, tique de paternalistas.
E, os que têm estado atentos não deixarão de perceber que os interesses políticos, económicos e, até, territoriais de Espanha, se estão a sobrepor aos desígnios do nosso País.
São as grandes empresas espanholas, com os centros de decisão para lá da fronteira, a controlarem a nossa actividade produtiva, com domínio substancial na área da Indústria, na área do Comércio e, até, na área do fabrico e comércio de explosivos civis. O que, como é óbvio, só será possível com a conivência de grandes "vultos" da nossa Praça!

E, parece já estar em marcha, a fase de apropriação de território, quando nos é dado conhecer que instituições bancárias, de capitais públicos espanhóis, acenam aos "nuestros hermanos" com empréstimos de juros baixos, simbólicos, desde que o capital seja aplicado na compra de herdades no Alentejo ou terrenos da serra algarvia!

A pressão é ora mais avassaladora e não lhes estará a faltar o apoio e incentivo por parte dos nossos timoneiros. Como se o almejado controlo ainda não fosse total, o factor IVA vem-se encarregando do resto: as zonas raianas de Portugal, de há anos a esta parte, estão, economicamente, à mercê de Espanha. É lá que engordam a bolsa dos nossos vizinhos, na aquisição de produtos que, deliberadamente ou não, o nosso IVA encarece!

Diria que esta realidade até nem seria trágica se viesse a ser a saída da míngua a que o Povo Português vai sendo votado, mas sabemos que o não é nem será. Quanto muito, será um chorudo amealhar de capitais para meia dúzia de judas portugueses "espertalhões" que de tudo isto beneficiam com o bolo da traição.

Delirante a perspectiva a que acabei de tentar dar expressão? Será.....mas não mais que a aventada por um dos, no início do texto, aludidos intelectuais, o Nobel Saramago!

Alguma atenção e o futuro próximo se encarregarão de aclarar este meu ponto de vista. E, espero bem, ter lido mal os sinais!...



quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O discurso de Obama!

Não nos iludamos. Há sectores da Sociedade europeia e também no nosso rincão que detestavam e diabolizavam BUSH e vão detestar e diabolizar OBAMA.
O ódio que destilam é personificado nos dirigentes daquela grande potência mundial, sejam eles quem forem, mas o que esses sectores abominam mesmo é o sistema político dos Estados Unidos da América.
Não apoiamos, mas compreendemos e sabemos bem as razões que os impelem ao asco.
O que eles detestam é a Democracia e a Liberdade, estejam elas onde estiverem...
Temos pena, mas é assim!

Vamos ao discurso de Obama, na tomada de posse:



Prezados concidadãos:

Eu me apresento aqui hoje com humildade pela tarefa diante de nós, grato pela confiança que vocês depositaram em mim, ciente dos sacrifícios feitos por nossos ancestrais. Eu agradeço ao presidente Bush por seu serviço a nossa Nação, assim como pela generosidade e cooperação que demonstrou durante essa transição.

Quarenta e quatro americanos prestaram o juramento presidencial. Palavras pronunciadas durante ondas de prosperidade e as águas plácidas da paz. Mas, às vezes, o juramento é feito em meio a nuvens pesadas e violentas tempestades. Nesses momentos, a América seguiu adiante não apenas pela habilidade ou visão daqueles no poder, mas por causa de nós, o povo, que permanecemos fiéis aos ideais de nossos fundadores, e fiéis aos nossos documentos de fundação.

E assim tem sido. E assim deve ser com essa geração de americanos.

Que estamos no meio de uma crise, isso está entendido. Nossa nação está em guerra contra uma rede extensa de violência e ódio. Nossa economia está enfraquecida em consequência da ambição e da irresponsabilidade da parte de alguns, mas também por nossa falha coletiva ao fazer as escolhas necessárias para nos preparar para uma nova era. Lares foram perdidos; trabalhos, desfeitos; negócios, fechados. Nosso sistema de saúde é muito caro; nossas escolhas têm problemas; e cada dia há mais evidências de que a forma com que usamos a energia fortalece nossos adversários e ameaça nosso planeta.

Esses são os indicadores de uma crise, objeto de dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo é o esgotamento da confiança através de nossa terra - o medo de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve abaixar seu olhar.

Hoje eu digo a vocês que os desafios que temos pela frente são reais. São sérios e são muitos. Eles não serão vencidos facilmente ou num curto espaço de tempo. Mas saiba disso, América: eles serão vencidos.

Hoje, nós nos reunimos porque escolhemos a esperança em detrimento do medo, um objetivo comum em detrimento do conflito e da discórdia.

Hoje, nós vamos proclamar o fim das queixas mesquinhas e das promessas falsas, de recriminações e dogmas velhos, que por tempo demais estrangularam nossa política.

Nós continuamos uma nação jovem, mas, citando as Escrituras, "chegou o momento de deixar de lado as coisas pueris". Chegou o momento de reafirmar nosso espírito duradouro; de escolher nossa melhor história, de levar este precioso dom, esta nobre idéia, passada de geração para geração: a promessa divina de que somos todos iguais, somos todos livres, e merecemos todos uma chance de buscar a felicidade total.

Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, nós entendemos que a grandeza jamais é dada. Ela precisa ser conquistada. Nossa jornada nunca foi de atalhos ou falta de esforço. Não foi um caminho para os corações fracos, para aqueles que preferem o lazer ao trabalho, ou para aqueles que buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Ao contrário, foi o caminho daqueles que se arriscam, dos que fazem, dos que constróem as coisas - alguns, celebrados, mas, com mais freqüência, homens e mulheres ocultos em seus trabalhos, que nos carregaram por todo o longo e difícil caminho em direção à properidade e à liberdade.

Por nós, eles fizeram a mala com suas poucas posses terrenas e cruzaram os oceanos em busca de uma nova vida.

Por nós, eles trabalharam arduamente e colonizaram o oeste; suportaram a correia do chicote e araram a terra dura.

Por nós, eles lutaram e morreram, em lugares como Concord e Gettysburg; na Normandia e em Khe Sanh.

Continuamente, esses homens e mulheres se sacrificaram e trabalharam até que suas mãos criassem calos, para que pudéssemos viver uma vida melhor. Eles viram a América maior do que a soma de nossas ambições individuais; maior que todas as diferenças de berço ou riqueza ou facção.

Esta é a jornada que continuamos hoje. Continuamos a ser a mais próspera e poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que eram quando essa crise começou. Nossas mentes não são menos criativas, nossos bens e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada, no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece a mesma. Mas o tempo de ficarmos apáticos, de protegermos interesses pequenos e dissimularmos decisões desagradáveis - este tempo certamente passou. Começando hoje, devemos nos reerguer, sacudir a poeira, e começar de novo o trabalho de refazer a América.




domingo, 18 de janeiro de 2009

Quem sabe.....


... o tempo que vai durar a viagem de Obama, do Céu até ao Inferno?
A de Bush foi rápida, mas nem escala fez no Purgatório....

sábado, 17 de janeiro de 2009

Estou condenado a.....

.....puxar acima opiniões que já por aqui expressei e cujo sentido os factos e o tempo não desvirtuaram.

Ora, a propósito da acusação que MFL faz de que Sócrates, ou o Governo, teria mandado um jornalista da Lusa, a Agência de Comunicação pública, e por todos nós sustentada, para, junto dos socialistas espanhóis, fazer "queixinhas" por aquela líder da oposição não apoiar o TGV.
A ser verdade, para além de ser mais uma para o anedotário nacional, um trabalhinho de mais uma toupeira, o acto em si nem me chega a irritar. Provoca-me um riso amarelado, ao pensar no medo que os zapateiros espanhóis podem provocar nos portugueses que não aprovam o avião terrestre que se prevê trazer meia dúzia de espanholas desde a raia para curtirem nas Docas de Lisboa!

E vem acima:

Terça-feira, 18 de Novembro de 2008

As toupeiras


"Máquina eleitoral e uma máquina de poder, que deixou de ter vida própria e autónoma"


São as palavras de Manuel Alegre, ao classificar o partido político de que é militante.

"Máquina eleitoral" e "máquina de poder" duas condições que, na acção, podem trazer alguma credibilidade ao que se vai dizendo de boca em boca e em desabafos nos blogs que pululam na net, de que o PS, para além dos apaniguados de sempre e outros oportunistas e militantes convictos, tem avençados, por si ou por interpostas agências, comentaristas profissionais, controlados por assessores de comunicação, que desenvolvem um autêntico trabalho de toupeiras da Informação.

Diz-se que essas toupeiras, para lá de outros serviços junto dos órgãos de comunicação social, têm por missão trabalhos de sapa no espaço virtual, onde serão olheiros atentos e interventores residentes, procurando, sistematicamente, desmontar peças de opinião que sejam perversas ao governo ou incómodas para as forças do Largo do Rato.

Não tenho meios para comprovar a existência de tais toupeiras mercenárias, mas a existirem, esse fenómeno de comentadores profissionais que, sem ideologia própria ou militante, se colocam ao serviço de "marketing" partidários, evocou-me o que se passava nos já longínquos anos do PREC.

Esses, sim, episódios que comprovei e vivi.

Decorria o atribulado ano de 1975. Os partidos políticos despontavam como cogumelos, as paredes, os prédios de Lisboa, iam ficando atapetados de slogans e mensagens políticas, de tal forma que nem as paredes interiores da Assembleia Constituinte escapava ao furor da propaganda partidária.

Numa tarde primaveril, ali ao Largo do Calvário, no edifício da Promotora, um grupo de quatro jovens, armados de balde e braçadas de papéis, colavam cartazes, na falta de mais espaço livre, por cima dos já existentes.

Curioso, por não haver deslindado, ao primeiro olhar, qual o novo partido em promoção nos lençóis publicitários que os rapazes iam abrindo, interroguei-os acerca do projecto social defendido para o país por aquela força política.

A resposta veio célere e em uníssono:

- Sabemos lá nós! O que nos interessa é que eles nos paguem no fim do trabalho!

Tal como as bruxas, nunca vi toupeiras, mas que as há, há!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Bem actual...

.... volta à primeira carruagem do Vouguinha.

(Não que não tenha muitos temas para reflexão. A audição de Cadilhe no Parlamento, dava pano para muitos lençóis de casal. Quanto a esse tema vou ficar aguardando que a Procuradoria da República tenha por lá pessoal atento e que, sobretudo, tenha coragem para esmiuçar, até às entranhas, as patifarias em torno do caso BPN. Alguém acreditará, sobretudo depois da audição de ontem, que é só Oliveira e Costa o mau da fita? Sei que não! Tenho para mim que, se um dia a verdade, neste caso, fosse como o azeite, teríamos um escândalo com mais mais radiações e estrondo que a "bomba atómica" a que Cailhe aludiu. )

Retomando, então, pela actualidade:

Quinta-feira, 9 de Outubro de 2008

A crise e as obras

Não é assim tão linear pensarmos que às dificuldades financeiras deve corresponder o abandono de obras essenciais programadas para o País. Para além da urgência da concretização de algumas delas, o dispêndio financeiro com a sua execução não é o único factor a ter em conta. Se este último é um obstáculo dissuasor para muitos, não esqueço que a sua execução no terreno é propiciadora de emprego, geradora de aumento do poder de compra para muitas famílias e um, ainda que temporário, sopro de actividade na economia.

Até aqui, concordo com a intenção do Governo em não desistir, em absoluto, das obras.

As minhas dúvidas situam-se, neste contexto, a nível da necessidade, e dos espectáveis futuros proveitos para o País, da construção da via para o TGV. É a nível deste investimento que, na minha perspectiva, se deve centrar, de novo, a oposição no Parlamento, para além dum aberto e esclarecedor debate na sociedade civil.

E, simultaneamente, exigir dos governantes, uma explicitação clara e concisa, acerca de como, quando e quem, e em que condições contratuais, as obras vão ser realizadas. É justo, e imprescindível, que os portugueses saibam quando e a quem terão, num futuro mais próximo ou afastado, de pagar a factura dessas obras.

Para que, a exemplo do que vem sucedendo, gerações futuras não tenham que pagar a empresas (com administradores escolhidos a dedo), as facturas de obras que os decisores do poder, no tempo que politicamente lhes convinha, entenderam contratar e pôr em execução.

Gato escaldado........

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Humor ministeriável


Solicita-se ao senhor gatuno que surripiou o valioso casaco do ministro Mariano Gago, o favor de o devolver com urgência!
Estamos em pleno Inverno, com uma temperatura em Lisboa que não ultrapassa os 10º , o que pode fazer perigar a saúde daquele membro do governo.
O homem não pode andar por aí em camisa!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Ainda as Comissões de Inquérito

Não volto ao assunto para me vangloriar de ter razão antes do tempo. Muito menos para branquear a imagem e o mutismo do "arguido" Oliveira e Costa. Que, como por aqui defendi, nem tão pouco devia ser chamado ao Parlamento. Nem ele, nem o Procurador da República, nem outros envolvidos ou testemunhas do caso BPN, nas mãos da Justiça.
Venho, sim, reforçar a ideia da falácia e até da inconveniência das denominadas "comissões de inquérito" promovidas pela Assembleia da República. Sobretudo, quando colidem, ou concorrem, com as investigações que decorrem no âmbito dos Tribunais.
Se a nossa Democracia tem que ser enobrecida, mais do que ninguém, pelos políticos que nela são protagonistas, muito ela terá a ganhar se forem respeitados os campos de actuação das instituições do Estado. E o que vemos é a politização, e, em alguns casos, a partidarização da vida nacional, do funcionamento dos seus órgãos o que, desacreditando a democracia, oferece solo fértil para que germinem atropelos e desmandos de toda o ordem.
Volto a repetir o velho provérbio: Cada macaco no seu galho!
E a puxar acima o que, sobre o assunto, por aqui escrevi em 22 de Novembro de 2007, sublinhando as partes mais pertinentes para o caso:


Sábado, 22 de Novembro de 2008

Comissões de Inquérito

Dias Loureiro, na sua qualidade de Conselheiro de Estado, solicitou ser recebido na AR para se submeter a uma audição a propósito do caso BPN.

Enquanto alguns partidos com assento parlamentar tentaram viabilizar esse seu desiderato, a maioria socialista inviabilizou-o, alegando que a sua presença naquele órgão institucional seria considerada uma ingerência nos assuntos da Justiça.

O que, registo-o, até foi uma posição assertiva, considerando a justificação utilizada.

Espanta-me - ou nem tanto -, é a mesma bancada socialista no Hemiciclo a exigir a comparência do Procurador-Geral da República, precisamente para dar explicações sobre o mesmo caso escaldante, sabendo todos que, assim que o homem abrir a boca para falar do BPN, estará, ainda que sem intenção, a revelar pormenores da investigação. De contrário, só entrando mudo e sair calado!

E surgem as interrogações acerca dos motivos que levam o partido no poder a usar de dois pesos e duas medidas, mais depressa do que um macaco demora a coçar o rabo!

Incoerência? Uma agenda muito própria da bancada PS?

Só eles poderão responder.

A nós, o direito de desconfiar, mais uma vez, da bondade das decisões destes senhores absolutos do Parlamento.

Ainda relacionado com o caso BPN, admitindo, até, que o hajam feito com louváveis propósitos, veio o CDS propor a instauração dum inquérito parlamentar a este escândalo financeiro.

E o meu espanto, desta feita, não é tanto por qualquer incoerência. Apoia-se na convicção, que se foi sedimentando ao longo de muitos anos, de que os resultados palpáveis das comissões de inquérito, e foram muitas, empreendidas pela AR, na sua esmagadora maioria, mais não foram que pinhões chochos. Inócuas, logo inúteis.

Não esquecemos, ainda, "o Caso Sá Carneiro". Comissões sobre Comissões, centenas de audições, e tudo se foi arrastando, penosamente, ao longo dos anos sem que os eleitos tenham apresentado junto do povo que representam algum resultado concreto.

Já lá vai mais de um quarto de século desde o funesto acidente/crime e, a par da mortalha que cobriu aquele estadista e seus companheiros de infortúnio, um nebuloso manto de dúvidas e legítimas desconfianças continua a camuflar toda a verdade dos factos.

Sendo assim, a instituição Assembleia, mais não deve que deixar a instituição Justiça desenvolver, sem empecilhos inúteis ou ingerências embaraçosas, o seu trabalho de investigação e , sempre que for caso disso, de punição dos criminosos comprovados.

Compete à primeira, isso sim, prestigiar a Magistratura e, sobretudo, aprovar leis exequíveis, para que esta possa servir-se das ferramentas adequadas e não de diplomas absurdos e contraditórios que façam da legislação portuguesa uma autêntica floresta de enganos.

No caso BPN e em todos os que vierem a ser despoletados, muito especialmente nos de colarinho branco, que sejam os órgãos competentes, sem dúbias intromissões, a investigar a verdade dos factos, se por mais não for, para que não surjam as tão badaladas teorias da conspiração.

Ou melhor, e como bem diz o Povo: Cada macaco no seu galho!

B.A.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Fala ou não fala, Marieta?!


A líder do maior partido da Oposição, Manuela Ferreira Leite, desafiou o do partido no Poder, para um debate público, em que fosse discutida a situação económica do país e as medidas propostas para combater a crise.
Pinto de Sousa, do alto da sua arrogante maioria absoluta, não aceitou o repto, em contraponto com o virtuosismo do diálogo, prática que a máquina partidária que lhe é afecta tanto apregoa e diz estimar!...
Como, imagino, o não aceitaria de qualquer dos líderes dos outros oposicionistas do espectro partidário.
Expor-se ao, mais que provável, desacreditar das suas mezinhas e genéricos para combater o vírus da recessão, não será, de todo, do seu agrado, tanto mais que, para já, não terá necessidade alguma de debates para aparecer onde, quando e como, entender, nas televisões e vender a imagem a seu bel-prazer!...
Sobretudo na Pública, onde, ao que ouvimos, até o seu séquito ministerial "combina" com os repórteres os temas e as questões que se lhe podem ser formuladas!

Outro tempo, não distante, virá. As vontades mudarão.

A previsão fica, desde já, por aqui.( Por mim, ficarei de pé, aguardando num qualquer apeadeiro deste Vouguinha):

Assim que for dado o tiro de partida para as campanhas eleitorais que se avizinham, vê-lo-emos sedento dos holofotes, ele e todo o seu vasto aparelho de propaganda, correndo para as câmaras a debitar mais um caudal de falsas promessas e distribuindo gratuitas ilusões. Então, sim, aceitará todos os debates, nem que o repto lhe seja feito pelo arrumador de carros das Amoreiras.
Por enquanto, não é preciso, canta de poleiro!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Bem eu queria...


...não bater mais no "ceguinho" arrogante, mas ele não pára de nos desferir bengaladas!

Enquanto os alunos tremem de frio por essas escolas do interior; os assaltos a bancos, ourivesarias, multibancos, restaurantes e farmácias, continuam em ritmo acelerado, fazendo disparar o clima de insegurança; os vírus atacam a P.J.; profissionais do crime, useiros e vezeiros em delitos com violência, aguardam pelos julgamentos em liberdade, com o aval do execrável Código que os protege em desfavor das vítimas; os B.I. portugueses falsos, passam de mão em mão por essa Europa fora; a polémica avaliação dos professores é salva por um só voto no Parlamento; 20.000 empresas, pequenas e médias, abrem falência, remetendo para o desemprego milhares de trabalhadores, sem que o auto proclamado Salvador dos grandes empresários lhes acuda; enquanto o Primeiro promete desafogo aos portugueses e as famílias se afogam num mar de endividamento; nos EUA, o berço da nova crise financeira, da global que a nossa já tem barbas, seguido dos principais países europeus, se baixam os impostos que mais delapidam os débeis orçamentos familiares, para que não se sacrifiquem, ainda mais, os cidadãos, por cá assobia-se para o lado e nega-se a recessão.

Enquanto............, o aparelho partidário que domina os poderes executivo e legislativo deste País se lançou já em, furiosa, descarada e precoce campanha eleitoral, com as máquinas de propaganda já em velocidade de auto estrada, assustando e encostando os portugueses à parede, e lhes exige, com muito descaramento e vergonha nenhuma, uma maioria absoluta, vemos um Povo acabrunhado, de costas ao léu, pondo-se a jeito para receber mais umas bengaladas!...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Um pouco de humor...



... para aquecer o espírito. Quanto ao corpo.......não se esqueçam de levar a manta!

Vamos Cantar as Janeiras....


Nada disso!
Não se iludam com as semelhanças!...
Não foram os meninos da Mocidade Portuguesa que, ontem, cantaram as Janeiras em S. Bento.
Não foi o António que os ouviu, embevecido.
O General Severiano não era o Comissário Nacional dos rapazes e raparigas do cinto "S".
Nem foi o António que se despediu dos jovens "sensibilizado" e "esmagado", dizendo-lhes, com presunção q.b., que teria gosto em revê-los no próximo ano.
O que vimos foram meninos e meninas dos Colégios Militares a cumprirem, um ritual (sabe-se lá se frete), de muitos anos, cantando os "Reis" ao Primeiro Ministro.
Que não é António, mas José!
E fica a promessa: se para o ano, na escadaria de S. Bento estiver a receber as cantorias alguém que nos fale verdade, competente e sério, que não seja presunçoso nem arrogante, juntar-me-ei àqueles jovens para cantar as Janeiras.
As Janeiras, as Fevereiras, as Marceiras......até que a voz me doa!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

A VERDADE acima de tudo...













.... foi pelo que eu já por aqui clamei!
(e puxo acima) Os responsáveis políticos têm esse dever para com os seus concidadãos. Fica-lhes mal, desacredita-os junto da opinião pública e de quem os elegeu, venderem-nos ilusões baratas, com um saco de nada às costas e sem um pingo de vergonha nos narizes de Pinóquio! Vem este intróito a propósito do discurso de Ano Novo do Presidente da República. Não vou esmiuçar as mensagens que o PR quis transmitir, não vou perder tempo com o dissecar das questões de fundo. Esse trabalho já está em exaustiva marcha por parte das televisões, na voz dos comentaristas de serviço. Dois pontos fulcrais apenas: Quando ele disse que "os agricultores sentem-se penalizados face a outros agricultores europeus por não beneficiarem da totalidade dos apoios disponibilizados pela União europeia", apontava para a miserável prestação do ministro que tutela a agricultura. De desastre em desastre, o tractor governamental que tem por missão fomentar e apoiar os nossos agricultores, emperrou e despistou-se. Ouçam-se as organizações do sector, para melhor se saber de como projectos de investimento não foram subsidiados pelos fundos europeus, só porque a máquina estatal não soube apresentá-los no tempo certo. Isto é incúria, imperdoável incompetência que, num país com vergonha, custaria o cargo ao responsável pelo sector! O outro ponto, abrangente de quase todo o discurso presidencial, foi a necessidade de haver coragem de se falar verdade aos portugueses, ao invés de se lhes venderem ilusões e falsos futuros que, acrescento eu, os entorpeça e cegue, para que sigam, cantando e rindo, como zombies, a caminho das urnas eleitorais que se avizinham. Goste-se ou não de Cavaco, alinhe-se ou não no seu estilo e comungue-se ou não da sua ideologia, qualquer cidadão digno deste nome, saberá reconhecer que são sempre válidas as palavras dos poucos políticos que ainda têm, neste país de corruptos e aldrabões, numa sociedade de podridão latente, vergonha, dignidade e uma imagem impoluta e honesta. São estes políticos em que ainda vale a pena acreditarmos, porque nos falam verdade e nos dão exemplos cívicos. E neste saco, que muitos dirão de gatos, mas que é saco limpo, cabem nomes como Cavaco, Manuel Alegre, Cravinho.....e.... mais alguns, poucos.
Vale quem nos fala verdade e não faz dos portugueses uma cáfila de sorridentes imbecis!



Falar VERDADE


O 25 de Abril é data imutável e estática no calendário. O que não é imutável é o que essa data representa enquanto efeméride do primeiro passo para a democracia. Vão-se esfumando e desgastando no tempo os assomos triunfalistas, a optimista esperança depositada no aroma dos cravos, tapetes coloridos da marcha revolucionária dos tanques de 1974.

Igualdade, fraternidade, progresso económico e social e todas essa pétalas policromáticas que embelezaram todos esses desígnios prometidos vão murchando, à medida que a classe política que vamos tendo imola a própria Política que lhes deu guarida e modo de vida.

E não são só os jovens que se desinteressam.

Desinteressa-se todo um Povo a quem não se fala VERDADE.

Desencanta-se todo um Povo que, com repulsa, assiste ao rasgar de compromissos assumidos perante ele jurados, enquanto pasto de eleitoralismo partidário.

Mais do que debitar os factos históricos para que se conheçam os fundamentos da democracia, cumpre, primeiro, que os políticos aprendam a falar VERDADE e a respeitarem os compromissos assumidos.

Só assim os jovens, os menos jovens, todo um Povo, poderá ter esperança de ver floridos os cravos que Abril desabrochou!

Das ilusões, a que o Presidente da República aludiu, já conhecemos quem as vende, ao desbarato, uma das condenáveis formas de faltar á tal VERDADE. Já por aqui escrevi:

Alice no País das Maravilhas...

Nós não vivemos num país em que:- os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres;- os políticos produzem legislação que os proteja dos seus desmandos e dos seus apaniguados;- se protegem e apoiam os Bancos, as Sociedades Financeiras, as empresas especulativas, enquanto definham as pequenas e médias empresas produtivas;- se pagam indemnizações, salários e reformas de luxo a gestores públicos, não poucas vezes acabados de largarem as cadeiras do Poder, enquanto se corta nas míseras pensões de quem trabalhou e produziu toda uma vida;- se degrada a Educação, a Saúde, a Justiça, a Segurança, enquanto se afrontam os professores, se aviltam os funcionários públicos, se desautorizam as policias e as magistraturas e se encerram as estruturas de suporte àquelas áreas;- se procura o equilíbrio financeiro à custa dos sacrifícios dos mais fracos.- se.................................................................................................................................................

Nós vivemos naquele País a que a Alice nos transportou numa nuvem cor-de-rosa, no mesmo dia em que numa qualquer Patagónia os habitantes se alagavam nas sarjetas entupidas de incompetência, se afogavam nas margens de rios atulhados de incúria.Vivemos no País das Maravilhas. O da Alice!

O céu como limite....

....na frase da JÚLIA PINHEIRO, que muitos homens subscreveriam!